Diariamente, o CGE encaminha o Mapa de Risco de Incêndio para todas as Coordenadorias Municipais.
O Centro de Gerenciamento de Emergência (CGE) da Defesa Civil estadual publicou nesta segunda-feira (17) o Mapa de Risco de Incêndio, destacando a previsão de riscos em todo o estado de São Paulo. As regiões central e oeste apresentam a situação mais crítica, indicada pela cor roxa, que representa o grau máximo de risco.
O Mapa de Risco de Incêndio é uma ferramenta tecnológica que auxilia no monitoramento de queimadas em vegetação durante o período de estiagem. O sistema, que funciona 24 horas por dia, utiliza algoritmos para compilar dados sobre chuva, cobertura vegetal, umidade do ar e do solo, temperatura e velocidade do vento. A partir dessas informações, são disponibilizadas previsões para os próximos cinco dias, classificadas em quatro níveis de risco: baixo (amarelo) a emergência (roxo).
Diariamente, o CGE encaminha o Mapa de Risco de Incêndio para todas as Coordenadorias Municipais. As áreas com risco elevado recebem um alerta para adotarem medidas de prevenção, como vistorias, construção de aceiros e intensificação de campanhas de conscientização.
A ausência de chuva e a baixa umidade relativa do ar são as principais causas do aumento no risco de incêndios florestais. “O estado de São Paulo possui um outono e inverno com climatologia de tempo mais seco, com tendência para que a Umidade Relativa do Ar diminua significativamente, atingindo níveis críticos abaixo dos 30% em praticamente todas as áreas monitoradas”, explica Willian Minhoto, meteorologista da Defesa Civil. Este tempo seco e quente deve permanecer até pelo menos segunda-feira (24).
Em 2023, mais de 90% dos 158 focos de incêndio em áreas protegidas foram causados por ações humanas evitáveis, segundo o Painel Geoestatístico dos Incêndios Florestais. Medidas preventivas como não queimar lixo e não soltar balões são essenciais para a população.
A operação SP Sem Fogo, parceria entre diversas secretarias e órgãos estaduais, tem contribuído para a redução recorde de incêndios florestais, com uma queda de 86% na área total atingida em 2023 comparado a 2022.